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Caminhando no Centro Histórico da Cidade

POR: ABDON BARRETTO FILHO

FOTO: EDUARDO BELESKE/ARQUIVO PREFEITURA DE PORTO ALEGRE

Centro Histórico de Porto Alegre



Na Economia do Turismo é indispensável a estruturação da Oferta Turística para atender ou estimular a Demanda Turística, identificando e realizando as trocas entre as necessidades dos visitantes e os bens e/ou equipamentos e serviços turísticos disponíveis.


São as forças do Mercado que determinam os sucessos ou os fracassos das iniciativas que exigem planejamento, organização, gestão e avaliação contínua dos resultados.


No Turismo Urbano, o Centro Histórico de cada Cidade é o principal ou um dos principais atrativos capazes de atraírem visitantes.


Em todos os Destinos Turísticos, existem serviços profissionais que atendem os visitantes e os moradores interessados nos aspectos geográficos, históricos, culturais equipamentos e serviços através de visitas guiadas.


As informações básicas são apresentadas pelos Guias de Turismo com duração média de duas horas utilizando-se de veículos (City Tour) ou caminhando (Walking Tour).


O City Tour é o passeio panorâmico que percorre os principais pontos turísticos da cidade com o Guia de Turismo Local comentando a arquitetura, a cultura, a religião e história da cidade, entre outras informações. Incluindo visitas aos museus, teatros e igrejas.


O Walking Tour é uma expressão inglesa que faz referências aos passeios guiados, acompanhados pelos Guias Locais, realizados a pé, que ocorrem de maneira organizada em diversas cidades do mundo.


Quando um destino turístico disponibiliza passeios guiados demonstra o interesse e a organização do fenômeno turístico.


Observa-se que os serviços profissionais valorizam e qualificam a oferta turística.


Nas opções das caminhadas pelos Centros Históricos das mais diversas cidades, existem excelentes oportunidades para a valorização da série de detalhes na arquitetura, nos traçados urbanos, nas histórias dos moradores, nos nomes das ruas, nos registros de eventos, entre outros fatos e versões de fatos.


Muitos profissionais pesquisam e apresentam roteiros que são disponibilizados nos mais diversos canais de comunicação e comercialização.


Convém salientar que algumas cidades ignoram o planejamento e a organização da oferta de passeios pela cidade.


Outras cidades, valorizam e criam novos passeios para outras regiões da cidade.


Não são necessários grandes investimentos, além da manutenção do patrimônio, da limpeza, segurança, iluminação, acessibilidade, sinal de internet, serviços públicos indispensáveis para a qualidade de vida do habitante e para o visitante.


As boas experiências serão registradas nos celulares, nas mentes e nos corações que podem gerar novas indicações.


É o modelo da transversalidade do fenômeno turístico.


A cidade será boa para o visitante se é boa para o residente.


É óbvio.


É simples, assim.


Será?


Respeitam-se todas as opiniões contrárias.


São reflexões podem ser úteis.


Pensem nisso.

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*ABDON BARRETTO FILHO (FOTO)


Economista e Mestre em Comunicação Social



Textos e podcasts em:




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