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City Marketing e Políticas Públicas

*Por: Abdon Barretto Filho IMAGEM: DIVULGAÇÃO

O maior desafio do City Marketing – Marketing de Cidade é ser parte integrante de Políticas Públicas do País, Estado e do Município.


Convém salientar que o fenômeno turístico envolve todo o planeta com os deslocamentos de pessoas que buscam atrativos diversos motivadores das viagens, desde dos aspectos geográficos, históricos, culturais até os equipamentos e serviços capazes de atraírem visitantes.


A Organização Mundial de Turismo – OMT, tem apresentado estatísticas demonstrando os impactos econômicos e sociais dos deslocamentos em todo o mundo.


São números das chegadas e saídas nos aeroportos e portos que podem ser ampliados por cada núcleo receptor.


Em sequência, as estatísticas sobre os meios de hospedagem, eventos realizados, espaços culturais, entre outros equipamentos e serviços consumidos durante as visitas aos locais.


É importante destacar que o Turismo acontece no local urbano ou rural onde existe o atrativo natural ou implantado, porque não existem possibilidades de transferências físicas dos atrativos ,destacando-se: natureza local, pôr do sol, cultura local, equipamentos e serviços locais.


A virtualidade pode promover e apoiar a divulgação e comercialização.


Os eventos híbridos (presenciais e virtuais) são realidades fortalecidas.


Entretanto, o deslocamento do visitante até o atrativo é a base do Turismo.


É óbvio que sempre existem os avanços tecnológicos que produzem realidades virtuais que podem até competir com as realidades físicas.


Mas, nunca substituir a visita ao local desejado.


Observa-se que existem Destinos Turísticos que estão repensando suas Políticas Públicas para controlar os fluxos de visitantes que agridem a sustentabilidade ambiental, social e econômica.


Outros Destinos Turísticos estão voltados para captações de fluxos de visitantes em segmentos e nichos de mercados globais, nacionais, regionais.


Ainda existem Destinos Turísticos que ainda não estão interessados em atraírem visitantes.


Além disso, existem Destinos Turísticos com visões românticas e amadoras sobre as possibilidades de atraírem visitantes.


Querem entrar no mercado.


Entretanto, o sucesso da iniciativa depende do planejamento, estruturação e qualificação da oferta e indispensáveis investimentos nas promoções dos seus atrativos.


Também, existem alguns Destinos Turísticos, que não possuem recursos humanos, materiais e financeiros que possam garantir a continuidade dos projetos em gestões públicas diferentes.


Então, como implantar e desenvolver o City Marketing?


Logo, salvo melhor juízo, a solução mais indicada é através da parceria pública e privada, principalmente com as experiências dos profissionais que conhecem as práticas e gestões.


Os objetivos são apresentações ao mercado turístico dos bens e/ou serviços adequados às necessidades dos visitantes, sejam eles interessados nas belezas naturais, na cultura local, nos eventos e/ou em oportunidades de investimentos.


As cidades podem competir com outras cidades e o City Marketing pode contribuir no posicionamento e ampliar as possibilidades nas atrações dos visitantes, gerando emprego, renda, impostos e melhoria da autoestima da população local.


Será?


Respeitam-se todas as opiniões contrárias.


São reflexões.


Podem ser úteis.


Pensem nisso.


*Abdon Barretto Filho


Economista e Mestre em Comunicação Social


Textos e podcasts em:




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