Como gerar emprego pós pandemia Covid 19?
É óbvio que a geração de emprego depende de investimentos públicos e privados.
Existe uma sequência real que pode ser iniciada a partir da necessidade que precisa ser atendida; da poupança disponível (pública e/ou privada) para realizar investimento e a vontade de investir dos poupadores.
Logo, salvo melhor juízo, na geração de emprego deve existir uma dinâmica econômica envolvendo as participações dos governos, empreendedores, empresários e investidores para alcançarem os objetivos, a saber: investimentos diretos e indiretos; juros compatíveis; redução racional da máquina pública; gestões competentes e transparentes; credibilidade da política pública; garantia constitucional e segurança jurídica.
As áreas de tecnologia e saúde continuarão atraindo atenções de todos.
Alguns trabalhadores que não podem realizar suas funções à distância e/ou sem conhecimentos técnicos à nova realidade do mercado, são eles os mais ameaçados, principalmente os mais pobres, destacando-se as mulheres, jovens e imigrantes. Provavelmente, 15 milhões de pessoas devem voltar a buscar empregos.
Não existem empregos para todos.
Problema social real, aumentando após a pandemia.
Nas alternativas geradoras de empregos destacam-se: o setor de alimentação fora da residência; entretenimento e lazer; eventos presenciais e híbridos; hotelaria e o turismo, porque podem gerar emprego com menores investimentos, comparando-se com o setor industrial.
A pandemia reduziu deslocamentos e aumentou o desejo de viajar.
A vacinação possibilita a retomada de viagens e os exemplos estão sendo apresentados.
No Brasil, quando atingirmos o percentual de 70% da população vacinada, a demanda por viagens terá seu aumento em “V” principalmente nos Municípios turísticos, possibilitando as recontratações e contratações de recursos humanos.
Além disso, com aumento da Demanda de visitantes, novos destinos turísticos poderão ser procurados, caso tenham estruturas disponíveis.
Então, salvo melhor juízo, são indispensáveis as visões e ações consensuais, estudos e propostas dos governantes e gestores públicos municipais para o mundo pós pandemia, com enfrentamentos dos problemas para geração de emprego e renda em cada cidade.
As gestões públicas competentes incluem apoios às iniciativas dos investidores, empresários, empreendedores e colaboradores de empresas e entidades que foram os mais prejudicados com as medidas restritivas.
Convém salientar que sem empresas, não existem taxas e impostos indispensáveis para manter governos e seus servidores públicos, com empregos garantidos.
Além disso, a dependência unicamente dos recursos públicos para gerar emprego é limitada.
Será?
Respeitam-se todas as opiniões contrárias.
São Reflexões.
Podem ser úteis.
Pensem nisso.
*Textos e podcasts em www.peloscaminhosdoriogrande.com.br, www.cidadedegramadoonline e www.abdonbarrettofilho.com.br
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