*Por: Abdon Barretto Filho IMAGEM ILUSTRATIVA
O Brasil é um país continental que possui aspectos geográficos, históricos, culturais, equipamentos e serviços capazes de atraírem visitantes.
Existem infinitas possibilidades para as viagens de negócios e/ou lazer dentro do nosso país.
Nos últimos anos, foram investidos milhões na estruturação da oferta turística e na qualificação de recursos humanos, principalmente investimentos do Governo Federal.
Muitos trabalhos foram interrompidos por visões políticas diferentes e muitos trabalhos continuaram com as importantes participações do setor privado.
Entretanto, dois grandes problemas impedem os aumentos dos fluxos de visitantes, a destacar: o conhecimento sobre os bens e/ou serviços turísticos disponíveis que garantem o bem receber e os preços das passagens aéreas.
Em nosso Brasil, viajar de avião está sendo proibitivo para a maior parte da população brasileira.
Algumas ações estão reduzindo os impostos sobre o querosene e viabilizando rotas regionais.
Existe uma demanda reprimida interessada em viajar pelo Brasil trocando a opção da viagem ao exterior.
As empresas aéreas trabalham com tarifas flutuantes e fazem a gestão lucrativa e, mesmo assim, estão com dificuldades para equilibrarem suas contas contábeis.
É óbvio que existem problemas com a flutuação do dólar; aluguéis de aviões e o poder aquisitivo da população.
Porém, o diagnóstico do setor precisa ser ampliado e encontrar alternativas para incentivar as viagens aéreas no Brasil.
Imagino que passa pela legislação em vigor e prováveis parcerias com os fabricantes de aviões, principalmente com a Embraer, para facilitar aquisições de aviões menores fabricados no Brasil.
A história registra as companhias aéreas que deixaram de existir no Brasil e a falta de interesse de outras, mesmo com um mercado potencial.
Pode ser um tema para diagnósticos e prognósticos durante as campanhas políticas em 2022.
O outro grande problema, é a utilização da Comunicação Integrada para informar sobre os destinos turísticos nacionais, atualmente com reduzidos investimentos e enfatizando o segmento de sol e praia.
Na realidade, o Marketing dos Destinos Turísticos precisa ser ampliado com mais opções de veículos de comunicação e ações no mercado como os eventos, atividades de relações públicas, assessoria de imprensa, jornadas profissionais, entre outras.
Convém salientar que os avanços tecnológicos permitem grandes possibilidades para promoção e apoio à comercialização em parcerias com os transportadores, meios de hospedagem, agências de viagens e turismo, restaurantes, entre outros.
Destaca-se que o contato humano e o foco em cada mercado emissor são fundamentais.
Anualmente, as principais capitais brasileiras recebem Caravanas de profissionais de outros países que realizam encontros profissionais, apresentam suas inovações e suas ofertas turísticas, incluindo arte, cultura, gastronomia e robusto calendário de eventos.
Será que o nosso Brasil poderia ter ações similares dentro e fora do País?
Com os indispensáveis apoios das companhias aéreas?
Os eventos presenciais fazem as grandes diferenças e precisam ser promovidos em parcerias públicas e privadas em todo o país.
O Turismo Receptivo agradece.
Será?
Respeitam-se todas as opiniões contrárias.
São reflexões.
Podem ser úteis.
Pensem nisso. ____________________________________
*Abdon Barretto Filho
Economista e Mestre em Comunicação Social
Textos e podcasts em:
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