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Educação, treinamento e atendimento presencial

Atualizado: 27 de mar. de 2023

*POR: ABDON BARRETTO FILHO (ABF) FOTO: ARQUIVO PESSOAL *ABF

Quando as pessoas atendem pessoas, existem detalhes que fazem diferenças, envolvendo os sinais de atenção e do interesse em servir.


Em primeiro lugar está na educação doméstica daquela pessoa que está atendendo.


Em sequência, o treinamento profissional realizado pela organização com ou sem fins lucrativos para valorizar o atendimento presencial.


Os recursos tecnológicos permitem realizações remotas sem a necessidade do atendimento presencial.


Entretanto, existem pessoas que buscam os contatos presenciais e evitam os atendimentos eletrônicos impessoais e sem o calor humano.


No fenômeno turístico, são identificadas várias opções de atendimentos de acordo com os interesses dos clientes.


Alguns preferem as utilizações dos recursos tecnológicos para consultas e relacionamentos.


Outros preferem conversar e realizar operações de compra e venda com ajudas de pessoas.


No caso das pessoas mais experientes, principalmente os idosos, o atendimento presencial é fundamental para fidelizar os relacionamentos.


Existe respeito para com o público acima dos 60 e disponibilizam serviços adequados com atendentes educados e treinados para compreenderem as necessidades do cliente, consumidores e usuários.


Infelizmente, alguns serviços públicos esquecem as regras do bom atendimento por algumas pessoas que exercem cargos e funções desconectadas do atendimento presencial.


Quando um cliente procura atendimento presencial, o atendente deve estar preparado para explicar as dúvidas e auxiliar o demandante.


Jamais deve desqualificar as perguntas.


Deve ser o “dono” da queixa e resolver o problema apresentado mais rápido possível.


Existe exemplo identificado no Guichê para idosos de uma rodoviária quando a atendente, também idosa, não respondeu sobre os horários dos ônibus porque ela estava no local para vender.


Horários de ônibus devem ser no Guichê de Informações.


Observa-se a falta de interesse em atender exatamente no Guichê específico para idosos.


Deveria estar com problemas pessoais ou profissionais ou o treinamento não foi adequado.


Outros exemplos de atendimentos bons ou ruins são identificados ao chegar em uma cidade, desde do serviço de táxi até o local da hospedagem, incluindo o mau humor do taxista e/ou do recepcionista do meio de hospedagem.


Durante a estadia, o visitante tem a oportunidade de constatar a hospitalidade local e o preparo em bem receber nos restaurantes, eventos, museus, entre outros atrativos turísticos que também atendem as comunidades.


Na realidade, a qualidade que foi muito debatida no século passado e é um tema que não pode ser esquecido no século XXI.


Ter qualidade na oferta de bens e/ou serviços é apenas para entrar no mercado, porque o cliente quer o melhor, aqui e agora.


Caso alguém não queira servir ao público deve buscar alternativas para trabalhar em segmentos que não precisem de educação doméstica, treinamentos e comprometimentos em bem atender pessoas.


Simplificando: somos pessoas que atendem pessoas com educação e personalização.


Quando atendimento não é satisfatório a organização está correndo o risco de perder cliente e o atendente de perder emprego.


Será?


Respeitam-se todas as opiniões contrárias.


São reflexões.


Podem ser úteis.


Pensem nisso.


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*Abdon Barretto Filho (FOTO)


Economista e Mestre em Comunicação Social



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