Por: Abdon Barretto Filho | *ABF
📸 FOTO: *ABF | ARQUIVO PESSOAL
A enchente no Rio Grande do Sul demonstra a força da natureza.
Nós somos inquilinos do Planeta Terra e responsáveis pelos ataques constantes ao meio ambiente.
A enchente foi um pesadelo coletivo.
As mudanças climáticas são reais.
Os discursos ideológicos com palavras genéricas contaminadas de ignorância pluralista não valem no momento de dor e tristeza.
As populações devem ser protegidas pelos seus governantes, eleitos democraticamente.
A Ciência tem alertado sobre o aquecimento global e suas consequências para os seres humanos.
As referências das previsões das variações climáticas do passado devem ser atualizadas e incluídas nas Políticas Públicas: no País, nos Estados e nos Municípios, com apoios da iniciativa privada para enfrentarem um dos maiores desafios do Século XXI: as mudanças climáticas.
As imagens e textos sobre a tragédia no Rio Grande do Sul devem ser consideradas para futuras Gestões de todos os políticos inteligentes e comprometidos com o bem estar da comunidade.
Rever Planos Diretores Municipais, incluindo utilizações das áreas rurais e urbanas destacadas no Planejamento para os próximos anos, deixando de ser campanha política para ser defesa da vida da população.
O Plano Diretor do Turismo deve ser revisto indicando destacando os aspectos geográficas que devem ser utilizados, inclusive para proteger o meio ambiente.
São temas profissionais multidisciplinares, afastando-se os neófitos “achólogos” incompetentes.
Espera-se que as chuvas não irriguem campanhas de políticos oportunistas.
O tema é vital para as próximas gerações e está sendo diagnosticado em todo o mundo civilizado das implantações de gestões sustentáveis.
A Educação Ambiental começa em casa nos consumos de alimentos, nas utilizações de equipamentos e nas separações dos lixos.
Continua nas atividades profissionais e nas vidas sociais.
Todos estamos interligados e interdependentes e somos integrantes de um único sistema comandados pela Mãe Natureza.
O Cidadão precisa ser sensibilizado sobre as utilizações dos solos nas áreas urbanas e rurais.
Convém salientar que a história registra grandes extinções em massa dos seres vivos sempre com variações climáticas.
Existem pesquisas que afirmam que a Terra está passando por uma das maiores crises de extinção em massa desde do período da chamada “era dos dinossauros” na Era Mesozoica 251 a 66 milhões de anos atrás, lembrando o Período Triássico (252 a 201 milhões de anos), Jurássico ( 201 a 142 milhões de anos) e o Cretáceo ( entre 142 a 66 milhões de anos), aproximadamente.
A possibilidade da única extinção em massa causada pelos seres humanos é no atual Antropoceno (iniciado na Revolução Industrial em 1800).
Será que seremos extintos devido às agressões ao Meio Ambiente?
Respeitam-se todas as opiniões contrárias.
São reflexões.
Podem ser úteis.
Pensem nisso.
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*ABDON BARRETTO FILHO (FOTO)
Economista e Mestre em Comunicação Social
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