Por: Abdon Barretto Filho | *ABF
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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou novas informações sobre o perfil demográfico do Rio Grande do Sul.
De acordo com os dados, o Rio Grande do Sul perderá população já em 2027.
Observa-se o crescente envelhecimento da população gaúcha gerando ameaças e oportunidades na oferta e na demanda de bens e/ou serviços.
A perspectiva que o estado chegue a 11.233.317 habitantes em 2027 e a tendência de reduzir para mais de 9 milhões em 2070.
Outro dado importante é a idade média da população que passará de 38,1 anos ( estimado em 2023) para 49,2 anos.
As maiores ameaças são para as aposentadorias que precisam de trabalhadores jovens e suas contribuições para manterem os equilíbrios financeiros.
Além disso, adaptações de Políticas Públicas, incluindo a liberdade de ir e vir, transporte público, sinalização, segurança pública e assistência médica.
Em complementação, o entretenimento, lazer e o turismo.
As oportunidades estão surgindo para os 60+ em muitos segmentos, destacando-se uma série de serviços de preferências reveladas, incluindo oportunidades de empregos em horários flexíveis.
Algumas empresas já perceberam que as experiências dos idosos podem ser mescladas com os recursos humanos mais jovens.
Nem sempre a agilidade tecnológica apresenta bons resultados e pode ser até inconsequente.
Em alguns casos, falta maturidade e conhecimento comportamental menos impetuoso.
Existem bons exemplos de convívios saudáveis e compartilhados com excelentes resultados.
Observa-se que no século XXI são quatro gerações convivendo juntas e com o mesmo objetivo: ser feliz.
As presenças dos idosos em todas as áreas, são fortalecidas com as experiências desde da década de 1950.
Estudamos nos anos 60, 70 e 80.
Casamos nas décadas de 70, 80 e 90. Alguns se divorciaram nos anos 80 e 90.
A estabilidade pode ter sido encontrada nos anos 2000, assim como atingimos a sapiência e a notoriedade profissional.
São resultados de décadas diferentes.
De dois séculos diferentes.
De dois milênios diferentes.
Alguns exemplos podem ser lembrados nos avanços tecnológicos, destacando-se o sistema de comunicação utilizado em casa e no trabalho.
O celular e a rede mundial dos computadores permitem comunicações instantâneas.
As conquistas da medicina preventiva.
São muitas boas lembranças.
Entretanto, ainda temos que superar a fome, a desonestidade, o ódio, a inveja, a injustiça, a ignorância, o desrespeito às minorias, entre outros desvios comportamentais e éticos.
Nós, cidadãos úteis à comunidade, pagadores de impostos e com experiências acumuladas, integrantes dos grupos de idosos, eleitores opcionais e influenciadores reais, temos esperanças de dias melhores para todos, começando com as escolhas dos nossos representantes políticos.
Seja na defesa do meio ambiente e/ou no desenvolvimento social, econômico e turístico.
Consultar idosos e sábios podem evitar erros nas políticas públicas, muitas vezes equivocadas e personalísticas que ignoram as conquistas históricas.
Será?
Respeitam-se todas as opiniões contrárias.
São reflexões.
Podem ser úteis.
Pensem nisso.
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*ABDON BARRETTO FILHO (FOTO)
Economista e Mestre em Comunicação Social
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