Por: Abdon Barretto Filho IMAGEM ILUSTRATIVA
Não existem barreiras para entradas no mercado do Turismo e da Hospitalidade.
São muitas possibilidades que envolvem a estruturação da oferta turística; qualificação dos bens e/ou serviços; promoção e divulgação da série de Destinos Turísticos com suas empresas e entidades; distribuição e comercialização; controles de resultados e expansão e
desenvolvimento de novos negócios,
inclusive com elementos da Economia Criativa
e da Tecnologia Aplicada.
Na realidade, existem infinitas possibilidades para gerações de empregos e rendas, nas expectativas de boas experiências e do encontro da almejada Felicidade que o fenômeno turístico pode oferecer.
Entretanto, existem elementos fundamentais sobre os comportamentos humanos, as decisões sobre o consumo do tempo livre, as disponibilidades econômicas e financeiras que determinam se o sonho de viajar pode tornar-se realidade.
A Economia, a Sociologia, a Antropologia, a Administração, o Marketing, a Comunicação Social, a Psicologia, entre outras Ciências Humanas e Sociais são utilizadas para a compreensão do fenômeno turístico, geralmente sendo impactado e impactando o Meio Ambiente, a Política, a Legislação, nas relações entre a Oferta e a Demanda do mercado de bens e/ou serviços turísticos.
No mundo acadêmico, existem formações específicas nas universidades que formam os Turismólogos (Bacharéis em Turismo) e aperfeiçoam outros profissionais nos cursos de Especialização, Mestrado, Doutorado e Pós Doutorado em Turismo, Hotelaria, Eventos e Hospitalidade.
Existem, também, cursos de Tecnólogos, Técnicos e profissionalizantes, destacando-se o Curso de Guia de Turismo, profissão regulamentada.
Pode-se concluir que existem possibilidades para aperfeiçoamentos contínuos para todos interessados no ingresso da cadeia produtiva do fenômeno turístico.
Porém, observa-se que algumas pessoas entram no mercado, sem as qualificações indispensáveis para exercerem suas atividades.
Enquanto o mercado não realizar a seleção natural profissional, algum neófito ocupa, ocupou ou pode ocupar uma série de cargos e funções nocivas ao desenvolvimento sustentável do setor, principalmente nos governos, ignorando as conquistas, incluindo as pesquisas e experiências vitoriosas.
Existem governos que os cargos servem apenas para trocas de apoios políticos.
Para quem estuda, pesquisa, trabalha, realiza e investe na cadeia produtiva do Turismo e da hospitalidade fica a indignação com as equivocadas Políticas Públicas para Gestões de quatro anos ou menos.
Ainda bem, que existem empreendedores, profissionais, técnicos e investidores que acreditam nas ações no mercado bem estruturadas, com previsões de resultados e gestões competentes.
São características destacadas nos principais Destinos Turísticos do mundo.
No Rio Grande do Sul com seus 497 Municípios, pode-se encontrar alguns que estão liderando o Turismo Receptivo.
Outros Municípios estão seguindo os bons exemplos e existem aqueles que precisam de apoios profissionais, investimentos, associados às comunidade para transformarem seus sonhos em projetos viáveis.
Será?
Respeitam-se todas as opiniões contrárias.
São reflexões.
Podem ser úteis.
Pensem nisso.
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*Abdon Barretto Filho
Economista e Mestre em Comunicação Social
Textos e podcasts em:
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