O vereador Rodrigo Paim (MDB) está cobrando do Executivo uma política de habitação popular para Gramado.
“Há quantos anos Gramado não tem um loteamento popular?”, pergunta Paim, ao defender um modelo de construção vertical, como forma de reduzir custos e tornar o preço viável para um financiamento dentro dos parâmetros exigidos pela Caixa Federal.
Segundo o vereador emedebista, na última década houve um expressivo crescimento de setores como construção civil, hotelaria e gastronomia, gerando novos empregos e atraindo trabalhadores de outras cidades e estados brasileiros.
“Durante a pandemia, muitos desses trabalhadores tiveram que ir embora por conta do alto valor do aluguel, que é o item que mais impacta no custo para eles se manterem”, afirma Paim.
“Quando a economia gramadense retomar o seu ritmo normal, esta mão-de-obra vai fazer falta”, prevê o vereador.
Rodrigo Paim sugere que o Executivo estude a possibilidade de usar alguns de seus imóveis para dar início a um programa efetivo de habitação popular.
Se não houver um terreno adequado para o projeto, o vereador sugere a venda para a compra específica de uma área para construir apartamentos populares.
Na opinião do vereador, "a implantação de um programa de habitação popular vai beneficiar, também, a questão da segurança em Gramado".
Ele lembra de uma lei de autoria do ex-vereador Miron Neto que obriga o município a destinar 10% de todas as unidades para as forças de segurança, o que faria com que funcionários da Polícia Civil, Brigada Militar e Corpo de Bombeiros fixassem residência no município e não pedissem transferência para outros municípios por conta do alto custo de moradia aqui.
Foto: Comunicação Câmara de Vereadores de Gramado/ Divulgação.
Texto: Gabinete do vereador Rodrigo Paim (MDB).
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