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Foto do escritorAbdon Barretto Filho

Visitante injeta dinheiro na economia local

Atualizado: há 21 horas

Por: Abdon Barretto Filho | *ABF

     

📸 *ABF | ARQUIVO PESSOAL


O visitante ao chegar em uma cidade, por motivos diversos, injeta dinheiro na economia local, ao consumir bens e/ou serviços produzidos e vendidos no núcleo receptor.


É o dinheiro novo que chega e é diluído nos mais diversos serviços, a saber: transporte interno na cidade, alimentação, comércio local, participações em eventos, entretenimentos e lazer.


Não é nenhuma novidade.


Na realidade, é o óbvio que muitas vezes é ignorado por desconhecimento ou falta de estudos dos responsáveis pelas políticas públicas e/ou estratégias do bem receber.


O fenômeno turístico apresenta bons resultados em todo o mundo quando existe a estruturação da oferta para cada visitante e, por consequência, para o habitante.


Todo investimento para o bem receber, torna-se disponível para o residente, durante o período da visita e após o visitante retornar ao seu local de residência.


É sempre bom recordar que a cidade será boa para o visitante se for boa para o habitante.


Nos livros e pesquisas sobre a Economia do Turismo existem diagnósticos e prognósticos orientando os interessados no tema.


Recentemente, ao apresentar o Plano de Ação Imediata para o Turismo Receptivo em uma cidade, citei onze propostas que venho trabalhando há alguns anos.


Em uma delas, sugiro a promoção e divulgação de atrativos que possam ser visitados em duas, quatro, seis, oito horas pelos excursionistas que chegam até a cidade, consumindo seu tempo livre no local.


A expectativa do visitante excursionista tornar-se visitante turista de um ou vários dias depende do seu interesse e da oferta turística delimitada com produtos turísticos adequados, qualificados e capazes de chamarem atenções e garantirem boas experiências.


No marketing das cidades, após diagnósticos profissionais, o tema é desenvolvido a partir das análises dos fluxos de visitantes e seus perfis, incluindo motivações das visitas e gastos médios.


Algumas cidades, estão contentes com excursionistas e outras, não.


Alguns excursionistas podem gerar fluxos de visitantes indesejáveis e ameaçam a sustentabilidade do fenômeno turístico.


Quando isso acontece, existem ações no mercado que influenciam as demandas, incluindo o aumento na precificação da oferta.


Porém, o maior problema da maioria das ofertas turísticas é a falta da demanda turística.


Muito planejamento, com modelos teóricos que ignoram o mercado, porque falta promoção do destino turístico e sem apoios e incentivos à comercialização.


Além disso, a falta de continuidade das ações mercadológicas e um número crescente de neófitos que desconhecem as contribuições da economia do turismo, concretizadas nas injeções de recursos financeiros no núcleo receptor.


A ignorância sobre o tema prejudica o desenvolvimento do turismo receptivo.


Será?


São reflexões.


Respeitam-se todas as opiniões contrárias.


Podem ser úteis.


Pensem nisso.


____________________


*ABDON BARRETTO FILHO (FOTO)


Economista e Mestre em Comunicação Social 



Textos e podcasts em:




_____________________


RÁDIO CIDADE DE GRAMADO ONLINE

                       “24H NO AR”

 

Para escutar acesse o SITE:

ou o APLICATIVO:

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