Comunicação e comercialização geracionais
- Abdon Barretto Filho

- 13 de mai.
- 2 min de leitura
Atualizado: 25 de mai.
Por: Abdon Barretto Filho (*ABF)
📸 *ABF | ARQUIVO PESSOAL

Em minha recente participação em curso Formação Profissional em Turismo e Marketing, na Espanha, houve o grande interesse sobre as influências diretas dos avanços tecnológicos nas gerações humanas.
Atualmente, estão comprando e vendendo no competitivo mercado de bens e/ou serviços, integrantes com idades entre 9 a 90 anos, como nunca aconteceu nos séculos passados.
A comunicação é fundamental para estimular a demanda e os desafios estão sendo maiores para os produtores dos mais diferentes tipos de ofertas, inclusive nos setores de eventos, da gastronomia, da hotelaria, da hospitalidade e do turismo.
Na economia, reconhecemos que os seres humanos possuem necessidades ilimitadas, quanto mais possuem, mais querem, assim como reconhecemos que os recursos produtivos são limitados.
É a eterna Lei da Oferta e da Procura que determina os sucessos e os fracassos.
Na história do pensamento econômico acompanhamos as decisões políticas e econômicas equivocadas.
Sabemos que as trocas comerciais são melhores do que as guerras, incluindo as guerras econômicas visíveis e invisíveis.
Nos casos dos impactos das gerações humanas nas trocas comerciais nas empresas, observamos a necessidade imperiosa de entender para atender as preferências reveladas dos consumidores, principalmente no "momento da verdade" de cada um quando decide pela compra ou não de determinado bem e/ou serviço.
Para algumas gerações, o contato humano não é relevante.
Para outras gerações, o contato humano agrega valor e o relacionamento "ganha-ganha" é destacado.
Entretanto, o planejamento estratégico e a gestão não podem ignorar que existem vários tipos de consumidores com faixas etárias diferentes que esperam atendimentos diferentes e adequados.
Logo, adequação do atendimento pode ser o grande diferencial reconhecendo o poder da geração mais experiente, sem esquecer da adequação tecnológica disponível, que pode aproximar pessoas ou afastá-las pelos desconhecimentos das suas aplicações.
As gerações diferentes estão convivendo por necessidades e a harmonia é conquistada pelo respeito mútuo a partir da atmosfera da empresa ou da entidade.
Existem vários exemplos de investimentos em publicidade, propaganda, relações públicas e/ou mídia digital iguais para todas as gerações desperdiçando recursos financeiros devido à miopia mercadológica.
Não enxergam modelos comunicacionais geracionais adequados.
Ignoram as análises dos dados sobre as gerações humanas, incluindo níveis culturais, comportamentais, econômicos e financeiros.
Esquecem que para comercializar é indispensável identificar quem compra, quem utiliza e quem paga.
Os conflitos geracionais estão presentes nos serviços mais diversos quando uma pessoa mais experiente e educada é atendida por jovem despreparado e impaciente que prefere olhar no celular ao invés de manter contatos visuais com o sênior que pode e quer adquirir o bem e/ou serviço ofertado.
A Inteligência Artificial na comunicação e na comercialização podem resolver os problemas?
Será?
Respeitam-se todas as opiniões contrárias.
São reflexões.
Podem ser úteis.
Pensem nisso.
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*ABDON BARRETTO FILHO (FOTO)
Economista e Mestre em Comunicação Social
Textos e podcasts em:
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