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COP 30 e o futuro do turismo sustentável: a visão de Guilherme Paulus sobre o papel do Brasil e os novos desafios globais

Empresário destaca a importância histórica da conferência e defende o alinhamento total da cadeia turística com os compromissos de descarbonização e sustentabilidade

FOTO: DIVULGAÇÃO

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À medida que o mundo se prepara para a COP 30, que será realizada em Belém (PA) em 2025, o empresário Guilherme Paulus, proprietário do Castelo Saint Andres, fundador da CVC Viagens, da GJP Participações, da Webjet e membro do Conselho Nacional do Turismo, compartilha uma reflexão abrangente sobre o impacto do evento e sua relevância para o futuro do planeta — especialmente sob o prisma do turismo e da hospitalidade sustentável.


Paulus lembra que a Conferência das Partes (COP) nasceu há quase três décadas sob a coordenação da ONU, como um fórum permanente para discutir e buscar soluções concretas para as mudanças climáticas. Ao longo desse período, segundo ele, “é incontestável que a COP trouxe contribuições muito concretas, com resultados de ciclos de avanços e de recuos — e, mesmo com as dificuldades, o saldo é positivo”.


O empresário ressalta que o principal legado do evento é ter colocado a questão climática no centro das decisões globais, despertando a consciência coletiva e impulsionando compromissos que hoje moldam políticas públicas, cadeias produtivas e o comportamento dos consumidores.


“Hoje, a questão climática é uma realidade aceita pela maioria da população mundial. Mas, embora tenhamos consciência, ainda faltam resultados concretos e metas efetivamente cumpridas”, afirma Paulus.


O desafio de concretizar metas


Paulus observa que, no mês passado, a ONU declarou que as metas do Acordo de Paris não foram plenamente alcançadas, e que há sinais crescentes de desaceleração nos investimentos empresariais em descarbonização. Para ele, esse cenário revela um ponto crítico: o momento em que é preciso substituir discursos por práticas mensuráveis.


“Acredito que a COP 30 será emblemática porque, a partir dela, poderemos conhecer a nossa real capacidade de construir metas ecológicas. O planeta já entendeu o problema — agora é hora de provar que temos maturidade política, econômica e empresarial para enfrentá-lo”.


A escolha de Belém, no coração da Amazônia, como sede da COP 30 é, segundo Paulus, profundamente simbólica.


O evento reunirá autoridades governamentais, empresários, cientistas, pesquisadores ambientais, sociedade civil e representantes de mais de cem países, todos imersos em um território que representa o epicentro da biodiversidade mundial.


“Os participantes terão a oportunidade rara de vivenciar o meio ambiente em seu estado mais rico e natural. A Amazônia é o retrato vivo da urgência ambiental — e o Brasil, como guardião desse patrimônio, tem o dever de liderar o diálogo entre desenvolvimento e preservação”.


Paulus ressalta que a conferência é também um espaço de igualdade entre nações, onde países ricos, emergentes e em desenvolvimento sentam-se à mesma mesa para discutir o futuro da humanidade.


“A COP é um exemplo de equilíbrio democrático. Todos têm voz — e o maior desafio será justamente encontrar caminhos para financiar, evitar, reduzir e compensar os impactos negativos das atividades humanas no meio ambiente”, observa.


O custo da transição e a necessidade de cooperação


O empresário destaca que os valores envolvidos na transição verde são expressivos e colocam em xeque os limites orçamentários de países e empresas.


Por isso, a cooperação entre setor público, iniciativa privada e organismos multilaterais é indispensável.


“O financiamento climático é o grande nó da equação. É preciso criar mecanismos viáveis e justos, que permitam aos países investir em energias limpas, tecnologias sustentáveis e educação ambiental sem comprometer o equilíbrio econômico. Não há sustentabilidade sem inclusão financeira”.


Para ele, o Brasil tem uma vocação natural para liderar compromissos ambientais e sociais.


“Somos o maior produtor mundial de proteínas e grãos, temos abundância de recursos hídricos e detemos a segunda maior reserva de terras raras do planeta — essenciais para a transição energética e tecnológica. A nossa Amazônia é não só o pulmão do mundo, mas um ativo estratégico para mostrar que é possível conciliar crescimento econômico com sustentabilidade”.


Nesse contexto, o empresário aponta três pilares que definem a missão do Brasil:  Fazer a gestão da mudança de realidade, liderando o diálogo entre desenvolvimento e preservação; Garantir segurança alimentar ao mundo, provando que a produção responsável pode coexistir com metas ambientais; Administrar de forma sustentável suas reservas minerais, fundamentais para viabilizar a transição verde global.


Paulus lembra que o turismo é um dos setores mais transversais da economia, conectando transporte, hotelaria, gastronomia, cultura e natureza — e, portanto, um dos que mais podem contribuir para a transição sustentável.


“O turismo precisa assumir seu papel como vetor da transformação. A neutralização de carbono nas operações, o incentivo ao turismo de natureza e o apoio às comunidades locais são passos fundamentais. Cada hotel, restaurante ou companhia aérea que repensa sua prática já está ajudando a redesenhar o futuro do planeta”.


Encerrando sua reflexão, Paulus define a COP 30 como “um presente para o mundo”.


“Será uma oportunidade única de o Brasil mostrar sua força e sua consciência ambiental. A COP 30 não é apenas uma conferência — é um convite à ação. E o turismo, por sua capacidade de integrar pessoas, culturas e territórios, tem o poder de transformar intenções em resultados concretos”.


Sobre Guilherme Paulus


Presidente da GJP Holding e Participações Ltda.


Membro do Conselho Nacional do Turismo (Ministério Turismo).


Membro do Conselho Consultivo do Convention Visitors Bureau – SPReconhecido internacionalmente por suas ideias inovadoras que transformaram o segmento de viagens, turismo e hotelaria no Brasil ao longo das últimas cinco décadas, o empresário Guilherme Paulus iniciou sua carreira no setor de turismo como Agente de Viagens no final da década de 1960.


Em 1972, época em que a economia brasileira crescia com os efeitos do chamado Milagre Econômico, Paulus fundou a Agência de Viagens CVC, que se tornaria a maior operadora das Américas e uma das maiores do mundo. 


Responsável por permitir que um número maior de brasileiros pudesse viajar pelo país e também para o exterior, a CVC cresceu ao longo do tempo com ênfase no lançamento de novos destinos, gerando um ciclo virtuoso para a toda a cadeia do turismo.


Esse olhar inovador profissionalizou o segmento e tornou o Brasil mais competitivo no cenário global. 


Como desdobramentos naturais dessa atividade, criou a GJP Hoteis & Resorts e se tornou proprietário da companhia aérea Web Jet.  


Como proprietário do Castelo Saint Andrews, em Gramado, pioneiro no conceito Exclusive House no Brasil, Guilherme Paulus elevou o patamar da hotelaria de luxo e conquistou os mais importantes prêmios internacionais, além da notável inclusão do Saint Andrews no seleto grupo Ralais & Châteaux, do qual fazem parte apenas 580 propriedades em todo o mundo. 


Em mais um passo na oferta de serviços exclusivos, idealizou o Terroir Wine Experience, plataforma que reúne oportunidades de negócios e lazer relacionadas ao vinho no Brasil e no mundo. 


O empresário tem ainda em seu portfólio de negócios a incorporação imobiliária de alto padrão, caso do condomínio residencial Village Iguassu Golf Residence, em Foz do Iguaçu (PR).


É membro do Conselho Nacional do Turismo (órgão ligado ao Ministério do Turismo) e faz parte do Conselho Consultivo do São Paulo Convention & Visitors Bureau.


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