Por: Abdon Barretto Filho | *ABF
📸 ABF | ARQUIVO PESSOAL
Após a maior tragédia climática no Rio Grande do Sul, os Municípios, as empresas e entidades devem estar realizando seus diagnósticos políticos e organizacionais, com profissionais habilitados e experientes, visando alternativas para a retomada das atividades turísticas.
Cada atrativo merece estudo diagnóstico para identificar as alternativas mais adequadas, reconhecendo a nova realidade do mercado.
Em primeira instância, devem surgir alternativas inovadoras para compensarem as variáveis incontroláveis causadoras dos problemas nas áreas urbanas e rurais.
Os conhecimentos, as gestões e os investimentos são fundamentais para recuperar a Economia do Rio Grande do Sul.
No desenvolvimento do Turismo Receptivo, convém lembrar que uma cidade será boa para o visitante se for boa para o residente.
Os ensinamentos globais sobre destinos turísticos reconhecem que a Marca, Segurança, Comodidade e o Preço podem estimular a Demanda.
Logo, é indispensável a visão estratégica e sistêmica nos planos e projetos.
No caso dos Destinos Turísticos, a estruturação da oferta é fundamental, principalmente os acessos garantindo o ir e vir.
Além disso, se o Município quer receber visitantes, a decisão básica deve ser da sociedade civil organizada e do sistema municipal e regional, incluindo os serviços do bem receber.
Acredita-se que o sucesso será alcançado com a união dos transportadores, dos meios de hospedagens, dos restaurantes, dos espaços temáticos, do comércio e serviços locais, entre outros empresários e empreendedores que querem o Turismo Receptivo.
A resiliência e o reposicionamento podem garantir a retomada dos fluxos de visitantes seguindo a sequência lógica de estruturar a oferta; qualificar os equipamentos e serviços; comunicação nos mercados emissores e apoio à comercialização.
Todas decisões necessitam de comunicação integrada profissional, envolvendo os produtores e consumidores de bens e /ou serviços turísticos.
É indispensável destacar a série de atrativos capazes de atraírem visitantes, acompanhados das reconhecidas atitudes do bem receber e da hospitalidade.
Com certeza, dias melhores virão e o fenômeno turístico terá grande destaque na geração de emprego, renda, impostos e autoestima do núcleo receptor.
Acredita-se que as famílias gaúchas representam os maiores fluxos de visitantes entre os 497 Municípios, principalmente nos eventos disponibilizados durante todo o ano.
Muitos eventos estão sendo confirmados.
Então, é importante remarcar e reservar visitas contribuindo na retomada da Economia do Turismo do Rio Grande do Sul.
Será?
Respeitam-se todas as opiniões contrárias.
São reflexões.
Podem ser uteis.
Pensem nisso.
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*ABDON BARRETTO FILHO (FOTO)
Economista e Mestre em Comunicação Social
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