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Guilherme Paulus fala sobre as oito tendências que irão moldar o Turismo em 2030

FOTO: MARKETING | CASTELO SAINT ANDREWS

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Em um café da manhã para agentes de viagem de Santa Catarina, realizado em Florianópolis, o empresário Guilherme Paulus — um dos maiores nomes do turismo brasileiro — subiu ao palco para compartilhar não apenas números ou tendências, mas uma filosofia.


Um modo de ver e viver o turismo de experiência que transcende a oferta, o preço ou a inovação.


Em sua apresentação, Paulus defendeu que a verdadeira diferenciação das marcas vem de sua capacidade de gerar experiências emocionais autênticas.


“Emoção, memória e significado.” 


Esses foram os três pilares repetidos com convicção pelo fundador da CVC, da WebJet, da GJP Hotels & Resorts e atual proprietário do Castelo Saint Andrews, em Gramado.


Localizado no coração do Vale do Quilombo, o Saint Andrews é o primeiro hotel Relais & Châteaux de montanha do Brasil e um exemplo vivo daquilo que Paulus prega: uma hospitalidade artesanal, com atenção radical ao detalhe e experiências que fazem sentido — não apenas que impressionam.


Durante a palestra, ficou claro que Paulus não enxerga elegância como ostentação.


Não é sobre mostrar riqueza. É sentir. É perceber o ambiente com todos os sentidos — visão, audição, olfato, tato e paladar — e transformar essa percepção em prazer, acolhimento, memória duradoura, pontuou.


Segundo ele, as marcas mais marcantes do século XX e XXI não são as que gritam, mas as que tocam.


O empresário reforçou ainda que o comportamento contemporâneo deixou para trás a ostentação explícita.


Hoje, ele se conecta à intenção, à beleza silenciosa e à experiência sensorial genuína.


Nesse novo cenário,encantar é mais do que agradar — é criar significado.


Mais do que surpreender, o desafio é fazer sentido, e isso exige sensibilidade, contexto e autenticidade.

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Ao trazer o case do Saint Andrews (FOTO), Paulus reforçou que luxo, hoje, é sobre curadoria, escuta ativa e entrega personalizada.


O hotel não oferece apenas suítes exclusivas com vista para o vale, mas também menus degustação assinados por chefs renomados, experiências de enoturismo com mais de 500 rótulos na adega, terapias de bem-estar, piqueniques ao pôr do sol e jantares privativos sob as estrelas.


Tudo pensado para encantar pela emoção, não pela ostentação.


Na plateia, composta por operadores, consultores de viagens e representantes do trade turístico catarinense, a mensagem ressoou como uma provocação: em tempos de hiperoferta e algoritmos, o que vai garantir a preferência do cliente não será o preço, nem o design, nem a tecnologia — mas a capacidade da marca de criar conexões reais.


O evento também destacou a necessidade de maior investimento em experiências com identidade, sensorialidade e propósito. Paulus finalizou com um lembrete: “As pessoas esquecem o que você vendeu, mas não esquecem como você as fez sentir.” 


No turismo, talvez mais do que em qualquer outro setor, o futuro pertence a quem souber emocionar com verdade.


Nesse cenário, o contato com o natural, o simples e o grandioso — como o céu limpo ou o som de uma cachoeira — ganha protagonismo.


A natureza, segundo Paulus, é um convite à contemplação e à presença plena.


Ao integrar o sensorial com o simbólico, o turismo de luxo do futuro será aquele capaz de reconectar o viajante com aquilo que é essencial.

 

Insights da Palestra

 

O turismo nunca mais será o mesmo.


Das jornadas sensoriais aos algoritmos inteligentes que ajudam a planejar viagens sob medida, o setor caminha para uma revolução silenciosa, mas profunda — onde a emoção, a memória e o significado superam o preço e a ostentação.


Essa é uma das ideias centrais apresentadas pelo empresário Guilherme Paulus durante palestra voltada a agentes de viagens de Santa Catarina, ao compartilhar oito direções que vão nortear o setor até Paulus reforçou que o futuro da hospitalidade está na capacidade de gerar experiências autênticas.


“Encantamento, hoje, não é poder. É saber perceber o mundo ao redor, integrar sentidos e criar memórias duradouras”, afirmou.


A seguir, os destaques de sua apresentação:



As 8 tendências que vão moldar o turismo até 2030



1. Agentes de IA


Ferramentas de inteligência artificial deixarão de ser apoio pontual e se tornarão companheiras constantes do viajante: do planejamento à personalização da experiência, passando por traduções em tempo real, concierges digitais e sugestões hipercontextualizadas.


2. Multidestinos


Com a crescente digitalização e flexibilidade de voos e hospedagens, roteiros que incluem diferentes cidades — muitas vezes começando e terminando em aeroportos distintos — vão se popularizar, estimulando o turismo regional e internacional simultaneamente.


3. Bem-estar como motivação


O foco deixa de ser apenas “descansar” e passa a incluir a busca ativa por melhora da qualidade de vida.


Retornos ao essencial, programas de descompressão emocional, sono restaurador e alimentação equilibrada ganham status de motivação primária para a viagem.


4. Feedbooking


As redes sociais se consolidam como vitrines de desejo e canais de reserva.


O influenciador se torna também curador e vendedor.


Plataformas como Instagram e TikTok são hoje, mais do que nunca, ferramentas de pesquisa e decisão.



5. Viagens virtuais


Realidade aumentada, experiências em 4D, concierges holográficos e simulações sensoriais mudarão o modo de apresentar um destino, oferecendo degustações imersivas que funcionam como “degustação” para o presencial.


6. Turismo fora da rota


O novo viajante quer fugir do óbvio.


Cidades pequenas, comunidades remotas, regiões agrícolas ou com rica cultura ancestral tendem a se destacar.


A exclusividade deixa de ser sinônimo de luxo apenas pelo valor — e passa a ser medida pelo acesso e intimidade com o destino.


7. Roteiros espirituais


Meditação, silêncio, genealogia, autoconhecimento e reconexão com o natural formam o alicerce de uma das tendências mais simbólicas do momento.


Viajar para dentro — ainda que cruzando oceanos.



8. Fidelidade emocional


No lugar de programas de milhagens, entra em cena a personalização — feita por humanos ou IA.


A fidelidade passa a ser emocional: quem entrega melhor experiência, conforto e relevância, conquista.



Uma visão além do mercado



Para Paulus, o verdadeiro valor está na capacidade de transformar experiências em significado.


“Encantar é mais do que surpreender. É fazer sentido. E isso exige sensibilidade, contexto e autenticidade”, resume.


Sua visão, embasada em décadas de atuação no turismo nacional e internacional, reforça o papel dos agentes de viagem como curadores da emoção — e não apenas vendedores de pacotes.


Ao encerrar a apresentação, uma provocação ficou no ar: no mundo onde tudo é comparável e digital, o toque humano será o verdadeiro motor de crescimento da indústria de hospitalidade premium.



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