FOTO: ARQUIVO PESSOAL *ABF
O fenômeno turístico tem envolvido bilhões de pessoas com registros de investimentos incalculáveis nos equipamentos e serviços em todo o planeta.
Os fluxos de visitantes, principalmente para os destinos turísticos urbanos, são disputados pelas suas contribuições ao desenvolvimento social, econômico e respeitando ao meio ambiente.
Algumas cidades estão sofrendo com os excessos de visitantes, ameaçando a sustentabilidade local e prejudicando os seus residentes gerando o “ overtourism” (turismo de massa em excesso), fenômeno muito comum nos grandes centros urbanos europeus, gerando a “turismofobia”, aversão da população local ao turismo receptivo.
Outras cidades, não querem receber visitantes.
Assim como, existem cidades que demonstram interesses pela estruturação da oferta turística e o ingresso no competitivo e fascinante mundo da Economia do Turismo.
Convém salientar que estamos em um sistema econômico onde o mercado pode determinar o sucesso ou o fracasso de qualquer iniciativa.
Infelizmente, alguns neófitos acreditam que o conceito de produto turístico pode ser criado e construído por meios de leis e decretos governamentais.
É um equívoco.
O produto turístico é gerado, processado e consolidado através de pesquisas, inventários, ações educativas e esclarecedoras, onde a decisão de acolher e optar pelo turismo como novo vetor da economia seja resultante da vontade coletiva.
Na realidade, é o somatório dos interesses de todos os segmentos da sociedade produtiva e organizado, com a continuidade das Políticas Públicas e investimentos em toda cadeia produtiva, incluindo no profissionalismo e na qualificação dos bens e/ou serviços disponíveis para os visitantes que também podem ser utilizados pelos habitantes.
Portanto, nos casos de sucessos, nos diagnósticos realizados, observa-se que os principais produtores das ofertas turísticas, principalmente destinos turísticos, meios de hospedagem, eventos, serviços de gastronomia, rotas e roteiros, são resultantes de iniciativas públicas e privadas combinadas e com boas gestões.
Os principais produtores da oferta turística podem ser destacados, a seguir: órgãos oficiais de turismo; agências de viagens e turismo (operadores interessados no emissivo ou receptivo); transportadores; meios de hospedagem; organizadores de eventos diversos capazes de atraírem visitantes; produtores do setor entretenimento e lazer; entidades representativas ( com seminários e congressos); organizações do setor gastronômico (festivais gastronômicos), entre outras que atendem demandas nacionais, internacionais, além de contribuírem com a cultura e o desenvolvimento local, trazendo conhecimentos e autoestima do núcleo receptor.
Outras empresas e entidades e suas respectivas atividades podem integrar todo o sistema produtivo do turismo, inclusive o importante papel da Comunicação Integrada.
São alguns dos motivos que podem ser destacados, valorizando o fenômeno turístico. Será?
Respeitam-se todas as opiniões contrárias.
São reflexões.
Podem ser úteis.
Pensem nisso.
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*ABDON BARRETTO FILHO | ABF (FOTO)
Economista e Mestre em Comunicação Social
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