*Por: Abdon Barretto Filho
FOTO: ARQUIVO PESSOAL
Como atrair visitantes para uma Cidade?
Sejam investidores, turistas de lazer e participantes de eventos técnicos-científicos, desportivos, culturais ?
Em primeira instância, salvo melhor juízo, é indispensável o Posicionamento da Cidade no mercado que pretende participar.
Algumas Cidades, infelizmente, repetem equívocos históricos e não conseguem avançar na geração de emprego e renda.
Utilizam modelos superados de desenvolvimento urbano.
Não conseguem perceber o “Pensar Global, com Ação Local”.
Outras nunca alcançarão novos patamares, por falta de conhecimento das tendências e perspectivas no século XXI.
Algumas Cidades estão trabalhando com a visão sistêmica da transversalidade da tecnologia com outros aspectos para atrair visitantes e investimentos e conseguem destaques mundiais.
Convém salientar que são infinitos problemas que os Gestores Públicos e Privados enfrentam para viabilizar os serviços públicos e os negócios privados.
O mundo mudou.
O cliente mudou.
O eleitor mudou.
Observa-se que nas outras variáveis incontroláveis: Meio Ambiente; Política; Economia; Legislação; Mercado, a Tecnologia está influenciando todas citadas.
Será?
Os setores públicos e privados, em constantes e contínuas parcerias, procuram estratégias que possam ampliar a repercussão positiva para geração de emprego, renda, impostos, novos investimentos e autoestima da comunidade.
Algumas perguntas são exigidas e incomodam porque as respostas não são objetivas:
Qual o Posicionamento para a Cidade nos próximos 4, 12, 16, 20,30 anos?
Como conseguir os recursos sistêmicos, humanos, materiais e financeiros para atingir os objetivos?
As respostas podem variar, dependendo das influências políticas, ideológicas e partidárias.
É temeroso acreditar que algum visitante demonstre interesse em conhecer uma cidade se ela não tiver posicionamento e produtos turísticos qualificados.
Uma das formas de trilhar esse caminho é a abordagem oferecida pelo “City Marketing” associado ao Marketing de Destinos Inteligentes, que é composto de uma série de estratégias, táticas e operações multidisciplinares e transversais, que servem para ampliar a imagem positiva da cidade, atraindo visitantes, sejam eles turistas e/ou investidores.
Não é comercial varejista imediato.
Não é somente utilização de Publicidade e Propaganda.
Não é somente ter um site (às vezes, nem tem...).
Não é discurso vazio ou debates infrutíferos, via redes sociais.
É inteligência e profissionalismo.
É Gestão competente em busca de bons resultados, com Planejamento, Organização e Controle sobre previsões e realizações.
Infelizmente, no mercado mundial, ainda existe muita falta de informação sobre o Brasil e os brasileiros, resultados de equívocos históricos e muito poucos investimento na formação e manutenção da imagem do nosso país como destino turístico e de negócios.
É através do trabalho conjunto com profissionais, principalmente da Comunicação Integrada, Economia, Engenharia, Marketing, Relações Públicas e Turismo, entre outras áreas aplicados ao conceito do City Marketing, certamente poderemos mudar isto.
Será?
São reflexões.
Respeitam-se todas as opiniões contrárias.
Podem ser úteis.
Pensem nisso.
*Abdon Barretto Filho
Economista e Mestre em Comunicação Social
Textos e podcasts em:
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