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Foto do escritorAbdon Barretto Filho

Os vacinados querem viajar?


*Abdon Barretto Filho – Economista e Mestre em Comunicação Social |contato@abdonbarrettofilho.com.br.

Sim.

Os vacinados querem viajar, conforme as pesquisas que são publicadas e os movimentos em alguns países da Europa e da América do Norte.

No Brasil, as pesquisas também indicam que o desejo de viajar é destacado.

Os vacinados brasileiros, com faixa etária acima de 60 anos, representam um segmento do mercado turístico, com poder aquisitivo acima de média nacional e possuem hábitos de consumo consolidados, incluindo viagens.

Na realidade, os verbos vacinar, testar, monitorar, protocolar estão reativando os verbos do fenômeno turístico: transportar, visitar, comer, entreter, comprar e dormir fora do local de residência.

Os anos de isolamento social estão terminando para milhões de pessoas, principalmente pelas aplicações das vacinas.

As respostas das ciências médicas e econômicas estão indicando novos caminhos para o mundo pós pandemia.

As pesquisas continuam, as produções de vacinas, também.

Além disso, as intervenções dos governos nas economias estão apontando novas alternativas para a retomada com possibilidades de um crescimento em “V” devido à demanda reprimida e a poupança aumentada, com diminuição de consumo devido ao isolamento social, principalmente pelas classes A e B.

Convém salientar, que a tragédia da pandemia vem gerando milhões de mortos e aumentou o medo e a insegurança da população mundial.

O sistema produtivo do Turismo, principalmente o segmento de Negócios e Eventos foi o mais prejudicado.

As organizações econômicas com ou sem fins lucrativas, como os Convention Bureaux- Escritórios de Captações de Eventos que são responsáveis para atrações e captações de congressos, seminários, encontros, entre outros, para as cidades que representam, estão buscando alternativas para manterem seus serviços mínimos.

As empresas que organizam eventos e os prestadores de serviços não conseguem atuar por faltas de clientes.

Na realidade, os impactos negativos são infinitos e ameaçam as vidas das pessoas jurídicas e físicas integrantes do sistema da gastronomia, hotelaria, entretenimento, lazer e seus fornecedores.

É óbvio que com as vacinas, as esperanças são renovadas e as expectativas estão ampliadas para a retomada e controle da pandemia, com aumento das demandas dos vacinados.

Após as vacinas e com as decisões óbvias que alguns políticos ignoram, como a testagem em massa e monitoramentos, associados aos apoios dos residentes e visitantes.

Sempre respeitando-se os protocolos, incluindo o distanciamento social, a vida tende a ser um pouco melhor.

No setor de viagens, o cartão de vacina contra o Covid 19, pode ser algo similar ao cartão contra a febre amarela, exigido para visitar determinados locais.

O Brasil está integrando um grupo de países que percebe a importância do cartão eletrônico (APP e-cartão SUS) que comprova a vacinação do seu portador.

Naturalmente, pode facilitar os deslocamentos dentro e fora do país.

Será?

Respeitam-se todas as opiniões contrárias.

São reflexões.

Podem ser úteis.

Pensem nisso.

 
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